Superesportivo não conta com airbags de série
O Departamento de Transportes dos Estados Unidos (DOT) não vai homologar o Pagani Huayra para o mercado norte-americano.
Segundo informações da agência de notícias Bloomberg, a Pagani não receberá a licença que isentaria a fabricante da responsabilidade de equipar seus carros com airbag, item obrigatório em todos os veículos à venda no país. No passado, outras marcas com baixo volume de vendas, como Tesla e Lamborghini, receberam a permissão.
Sendo assim, a Pagani terá de equipar o Huayra com airbags caso queira vendê-lo nos EUA. De acordo com a Bloomberg, o custo do desenvolvimento do item para o carro seria estimado em 4 milhões de euros, cifra inviável para uma empresa que produz uma quantidade tão baixa de carros por ano.
A Pagani já tinha estimado que venderia 15 unidades no Mercado norte-americano por ano. Para piorar, a montadora estimou a produção do Huayra considerando as unidades que seriam vendidas nos Estados Unidos. Na época do lançamento do superesportivo, o presidente da Pagani se mostrou otimista quanto às vendas do carro nos EUA.
“Este automóvel é o resultado de cinco anos de dedicação e trabalho duro da equipe Pagani e vemos isso (chance de vender carros nos EUA) como uma oportunidade sem precedentes para continuar expandindo nossa visão de futuro para a indústria de supercarros”, declarou.
A empresa já havia até iniciado as negociações para montar uma rede de concessionárias nos Estados Unidos. No entanto, os problemas com o Huayra podem acabar não prejudicando a Pagani tanto assim. O Zonda, antecessor do superesportivo, também não conseguiu a homologação para os EUA e acabou não sendo vendido lá.
FONTE: Quatro Rodas
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